terça-feira, 30 de julho de 2052

Boas vindas, apresentações e objetivo

Olá, eu me chamo Rick Astley, seja bem-vindo ao blog Gramática Simplificada! Você verá aqui alguns assuntos muito corriqueiros da lingua portuguesa abordados de forma simples, objetiva, de fácil linguagem e entendimento. Esses baseados na minha experiência pessoal de estudos para concursos públicos. Espero que eu possa ajudá-lo de alguma forma com este, digamos, hobby. Um grande abraço, e até breve!

terça-feira, 26 de dezembro de 2034

Morfologia

Olá pessoal, nas séries de posts que seguem, vamos falar sobre a MORFOLOGIA. Mas, o que é isso? Morfologia é o estudo da estrutura, da formação e da classificação das palavras. Vamos tratar desses aspectos nos encontros seguintes, abordando os seguintes temas:

* Estrutura das palavras

* Processo de formação das palavras

* Classes gramaticais das palavras (uma por uma), e seus tipos:
   - Substantivo
   - Adjetivo
   - Advérbio
   - Artigo
   - Verbo
   - Pronome
   - Numeral
   - Preposição
   - Conjunção
   - Interjeição

O trabalho será árduo, contudo pouco a pouco chegaremos lá. Espero que vocês curtam os textos! até breve! Rick.

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Crase (parte 1)

Olá leitor, neste post iremos falar um pouco sobre crase.

Para começar, vamos deixar um esclarecimento aqui. A crase é o nome de fenômeno da fusão de duas vogais iguais, no caso da gramática usual brasileira, se trata da fusão do A (artigo) + A (preposição). Esta fusão é marcada pelo acento grave, que é um acento agudo invertido.Veja:

A (artigo) + A (preposição) = À (marcado pelo acento grave)

Portanto, o fenômeno se chama CRASE, o acento gráfico aplicado se chama GRAVE.

Pode vir a cair em uma prova da banca CESPE ou CESGRANRIO, alguma proposição indicando o seguinte:

...no trecho tal, (linha tal) do texto, a expressão ÀS VEZES, está marcada com o acento da crase.

Verdadeiro ou falso?

FALSO. Porque o nome do acento é GRAVE, a fusão do A + A que se chama CRASE.

Ou então, pode vir assim:

...Na oração: Pedro assitiu à peça de teatro com sua mãe. Qual o nome do acento gráfico aplicado no termo destacado?

a) Circunflexo
b) Crase
c) Agudo
d) Grave

As opções B e D são para confundir o concursando, mas a resposta correta é a D.

Vamos falar agora de algumas apliações da crase.

1) Antes de países que se utilizem do artigo feminino A: (desde que o termo regente exija a preposição A)

Fui à Inglaterra /  quem vai, vai A algum lugar, portanto, ele foi A A Inglaterra (Para A)

Fui ao Canadá / Neste caso, ele foi A O Canadá (para se referir ao Canadá usa o artigo masculino O)

Ou então, se vocês tiverem dúvida, vocês, meus caros, poderão utilizar o velho macete que aprendemos no ginásio que é aplicar o verbo VOLTAR aos países. Esse macete é perfeito porque ele "força" o nome do país a dizer se ele usa artigo feminino ou masculino. Por exemplo:

Voltei DA Inglaterra / quem volta, volta DE algum lugar, DE algum evento...ele voltou DE A Inglaterra (DE + A = DA)

Voltei DO Canadá / Voltei DE O Canadá (DE + O = DO)

Viu como acaba forçando o artigo a aparecer, então, se for feminino, você saberá se a crase será aplicada ou não.

Como destaquei ao lado do tópico, desde que o termo regente exija a preposição A. Afinal, o que é o termo regente? Termo regente é o primeiro termo da oração, o segundo chamamos de termo regido:

Maria foi às compras.

O Termo em negrito é o primeiro termo da oração, que contém o sujeito e o verbo, que irá reger, ou seja, determinar como o segundo termo se apresentará.Nesse caso, o verbo IR (no pretérito perfeito) determina o uso da preposição A para o seu complemento (quem vai, vai A). Maria foi A AS compras (ÀS).

No exemplo dado pelo tópico que estamos estudando, poderá ser que não haja a exigência da preposição A pelo termo regente, ou seja, pode ser um verbo transitivo direto ou um nome que não exija. Por exemplo:

O BRIC assistiu A Rússia em um momento difícil.

O verbo ASSISTIR nesse caso é VTD (Transitivo Direto), pois significa, nesse contexto, AJUDAR, PRESTAR SOCORRO, ASSISTÊNCIA...e ele quando significa isso, não exije a presença da preposição A (quem assiste, ajuda, assiste ALGUÉM ou ALGUM EVENTO)

Eu sei que complicou um pouco agora, rs, mas a crase é inter-relacionada com a REGÊNCIA VERBAL e NOMINAL. Para dominar a crase, é necessário dominar a REGÊNCIA também.

Vou dar uma pausa pra vocês absorverem o pouco que já comentei. Entender essa relação da crase com a regência é fundamental.

Um forte abraço, e muito sucesso!!

sábado, 27 de agosto de 2011

Substantivos (Parte 1)

Oi, agora vamos falar sobre os SUBSTANTIVOS. Em minha opinião é a classe gramatical mais fácil de se compreender. Isso, porque os substantivos nada mais são do que o nome das coisas e dos seres. Tudo nesse mundo, e nos outros, tem nome; até o buraquinho da fechadura tem nome. Então, as palavras que representam os nomes de todas as coisas e de todos os seres são classificadas como substantivos. Vejamos alguns exemplos:

lápis - computador - escova - médico - colega - boneco - blog Gramática Simplificada...

Todos esses são exemplos de substantivos.Os substantivos geralmente vêm com outra palavra atrás determinando seu gênero e número, os chamados artigos, que são: O, A, OS, AS, UM, UMA, UNS, UMAS. Em outra oportunidade falarei somente sobre os artigos. Agora vamos focar somente na relação entre eles e o substantivo. Sempre que você colocar um artigo atrás de uma palavra, pode-se subentender que esta é um substantivo; mesmo que seja de outra classe gramatical, pois a função dos artigos é determinar o gênero e o número dos substantivos. Por exemplo:

O/UM colega - O/UM boneco - A/UMA escova - O blog Gramática Simplificada...

O andar (andar é verbo, e não substantivo. Porém, nesse caso passa a ter papel de substantivo por causa do artigo atrás dele.)

Vamos ver agora os tipos de substantivo:

COMUM: são substantivos que dão a entender que existem vários exemplares dele por aí. Por exemplo: O médico. Médico é um substantivo comum, porque existem vários médicos na face da Terra.
PRÓPRIO: são substantivos que dão a entender que só existe ele, e mais nenhum outro. Por exemplo: O Brasil. Só existe 1 Brasil na face da Terra, logo Brasil é um substantivo próprio.

PRIMITIVO: substantivo que é originário de outros substantivos ou palavras. Por exemplo: pedra. De pedra podemos formar: pedreiro, pedraria...
DERIVADO: Substantivo que é derivado do primitivo. Por exemplo: sapateiro, que é formado do substantivo sapato.

SIMPLES: é o substantivo que é formado de um só elemento - radical: Brasil, Júlia, boneca...
COMPOSTO: é o substantivo formado por mais de um elemento: guarda-chuva, pingue-pongue...

CONCRETO: substantivo que para existir não depende da existência de outros seres, ou seja, ele existe por si só, seja ele real ou representado pela imaginação: bola, carro, porta...
ABSTRATO: substantivo que para existir DEPENDE da existência de outros seres, ou seja, ele só existe se houver relação dele com algum outro ser ou coisa: Amor (para existir amor, alguém tem que amar, correto?)

Erroneamente ainda vejo algumas definições sobre concreto e abstrato como de um sendo o que nós podemos tocar, e o outro não, respectivamente. O substantivo DEUS é concreto, porque existe por si só, mas não podemos tocá-lo. Então fica a dica, o abstrato só existe se houver relação com outro ser ou coisa: Amor, tristeza, vida (para existir vida, alguém tem que viver, não é verdade?)

COLETIVO: Substantivo que representa um conjunto de seres da mesma espécie: cardume (peixes), enxame (abelhas), resma (papéis)...

COMUM-DE-DOIS: é aquele em que o substantivo, para designar o gênero, ficará invariável, bastando apenas a troca do artigo que o acompanha:

O colega / A colega  (colega fica invariável, mas para se referir ao masculino ou feminino troca-se o artigo)

SOBRECOMUM: é aquele em que para se designar o gênero ficará invariável tanto ele quanto o artigo que o acompanha, pois essa forma original serve para se referir a masculino e feminino:

A testemunha  ( nesse caso, não há necessidade de variar nada porque essa forma se refere a masculino e feminino)

EPICENO: Serve para caracterizar gêneros de animais: A tartaruga macho/fêmea

Vimos a definição e tipos de substantivos. A seguir, falaremos mais sobre a questão dos gêneros dos substantivos. Até lá! Rick.

sábado, 30 de julho de 2011

Uso dos porquês (parte única)

Caro leitor(a), muitas pessoas não sabem, mas existem quatro formas diferentes de se escrever um porquê em uma oração ou frase.

POR QUE        -        PORQUE       -          POR QUÊ        -        PORQUÊ

Então, quando devo usar cada um? Irei expor, aqui, de uma forma bem prática quando usar cada um dos tipos de porquê. Vamos lá!

Usa-se o POR QUE (separado e sem acento):

1 - Quando der a entender a palavra MOTIVO, geralmente vem em interrogações.

    POR QUE você não irá sair conosco? (Por que motivo)

    Queremos saber POR QUE não nos convocaram. (Por que motivo)

2 - Quando ele estiver representando um pronome relativo preposicionado. Nesse caso ele poderá ser substituído por PELO QUAL ou suas flexões (pela qual, pelas quais, pelos quais).

    Esses são os ideais POR QUE lutamos. (pelos quais lutamos)

   A razão POR QUE estão agindo assim não foi esclarecida (pela qual estão...)

Usa-se o POR QUÊ (separado e com acento):

Quando dá a entender a palavra MOTIVO e vem seguido de uma pausa. A pausa vem seguida dos sinais de pontuação: . (ponto) ; (ponto e vírgula)  : (dois pontos)  , (vírgula)  ? (interrogação)  ! (exclamação)  - (travessão)  ... (reticências). Isso porque ocorre a substantivação do QUE, e como se ele for seguido de pausa virará substantivo, receberá o acento.
Perceba que é idêntico ao exemplo 1 do porquê anterior, só que sempre vem seguido de uma pausa.

Você não saiu conosco POR QUÊ? (Por que motivo, só que com pausa)

Ela terminou comigo, não sei POR QUÊ. (Por que motivo, com pausa)

Usa-se o PORQUÊ (junto e com acento):

Quando o porquê for tratado como um substantivo, ou seja, como uma "coisa". Sempre virá com um artigo anteposto, seja artigo definido ou indefinido. Não sei se você, querido amigo, percebeu; mas, em todo o tempo, fora nas explicações, referi-me ao porquê como se fosse uma coisa, ou seja, como um objeto. Por conseguinte, sempre o escrevi dessa forma junto e com acento. Sempre que ele for tratado como um substantivo (coisa) ele será escrito assim, e poderá vir acompanhado explicitamente de um artigo.

Não sei O PORQUÊ de tanta confusão. ( O = artigo definido)

Existem quatro PORQUÊS. (nesse caso, veio acompanhado de um numeral, mas fica subentendido o porquê como "coisa". Fala-se em quatro porquês como se fossem quatro canetas ou maçãs.)

Usa-se o PORQUE (junto e sem acento):

O PORQUE (uma só palavra) pode ser classificado e empregado como:

1 - Conjunção coordenativa explicativa. Dá uma ideia de justificativa ou explicação. Liga orações com sentidos independentes uma da outra, por isso COORDENADAS.

Venha logo, PORQUE irá chover. (ligando duas orações com sentidos independentes, e com ideia de explicação.)

2 - Conjunção subordinativa causal. Dá ideia de causa. Liga orações em que a segunda depende da primeira para ter sentido e coesão, por isso, SUBORDINADA.

O tambor soa PORQUE é oco. (ligando a segunda oração - subordinada - à primeira, e com ideia de causa.)

3 - Conjunção subordinativa final. Dá ideia de finalidade.Sendo a segunda também subordinada à primeira.Pode ser substituída por: PARA QUE.


Bem, encerramos aqui a parte de explicação do uso dos porquês. Espero que vocês tenham gostado. Fiquem com Deus, até mais! Rick.

Acentuação gráfica (parte 1)

Caro amigo(a), você sabe por que as palavras têm acento? Nesta série de posts, iremos desvendar essa e algumas outras indagações que temos a respeito da acentuação gráfica das palvras da lingua portuguesa. Primeiramente, temos que saber que qualquer palavra sempre tem uma sílaba mais forte, ou seja, uma sílaba que pronunciamos com mais intensidade que as outras. Chamá-la-emos de SÍLABA TÔNICA. A sílaba tônica sempre será a ANTEPENÚLTIMA, A PENÙLTIMA ou A ÚLTIMA SÌLABA da palavra, não há outras posições além dessas. De acordo com a posição da sílaba tônica, a palavra será classificada como PROPAROXÍTONA, PAROXÍTONA e OXÍTONA, ou ainda poderá ser um MONOSSÍLABO TÔNICO. Veja:

Lâmpada = LÂM - pa - da = ANTEPENÚLTIMA SÍLABA TÔNICA = PROPAROXÍTONA

Cadeira = Ca - DEI - RA = PENÚLTIMA SÍLABA TÔNICA = PAROXÍTONA

Maracujá = Ma - ra - cu - = ÚLTIMA SÍLABA TÔNICA = OXÍTONA

Pé =  = ÚNICA SÍLABA TÔNICA = MONOSSÍLABO TÔNICO

Observe que as sílabas sublinhadas são as que falamos com mais tonicidade nessas palavras. Ter esse entendimento sobre a posição da sílaba tônica e suas classificações é o passo fundamental para entendermos a acentuação gráfica. Mas, qual a relação entre a sílaba mais forte da palavra com os acentos? TODA. O acento tem a função de marcar a sílaba para indicar que ela é a mais forte da palavra, isso, porque há a possiblidade de haver confusão quanto à forma de pronunciar corretamente. Por exemplo:

Pudico = PU - di - co,         Pu - DI - co           ou             Pu - di - CO ?

Como essa palavra não tem acento - nesse caso desnecessário como veremos à frente - podemos ficar confusos, quando não conhecemos as regras de acentuação, quanto à pronúncia correta. Então as regras de acentuação têm a função de evitar tais descasos. Ah! a propósito, a forma correta é: Pu - DI - co, que quer dizer LEVADO, SAPECA; muito bem aplicado a algumas crianças.

Quais são os acentos gráficos?

^    -   Circunflexo  - para pronúncias fechadas

´    -  Agudo  -  para pronúncias abertas

`    -  Grave  -  para indicar que houve a crase (estudo à parte)

Mas, e o til?! O til não é acento, é apenas uma marcação fonética que indica que houve uma nasalidade. Por exemplo:

Itapuã = I - ta - pu - Ã (am)

Faça uma experiência com essa palavra: pronuncie-a com o dedo indicador e o polegar apertando só um pouco o seu nariz. Você sentirá, na hora em que pronunciar o à (am), que a pronuncia virá do fundo da sua garganta provocando uma pequena vibração no nariz, por isso chama-se NASAL.

Bom, agora que já conhecemos a função dos acentos e quais são eles, continuaremos nos próximos posts com as regras da acentuação em si. Forte abraço e até lá! Rick.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Acentuação gráfica (parte 2 )

Olá leitor, no post anterior, vimos qual a função dos acentos gráficos, quais são os acentos gráficos, o que é a sílaba tônica em uma palavra (sílaba pronunciada com mais intensidade que as outras), e as classificações quanto à posição da sílaba tônica. Agora, veremos as regras da acentuação em si. É importante ressaltar que para uma melhor compreensão das regras, é preciso dominar as classificações quanto à sílaba tônica, pois, estas estão interligadas com as regras de acentuação, como veremos à frente. Portanto, vamos começar:

Vimos que uma palavra será classificada como PROPAROXÍTONA quando a sílaba tônica for a antepenúltima. Por exemplo: - di - co. Ai vai a primeira, e de fácil assimilação, regra:

1º-  PROPAROXÍTONAS:

TODAS, sem exceção, são marcadas com o acento gráfico.

Não é um barato? TODAS as palavras proparoxítonas são acentuadas.

LÂM - pa - da  /  Ê - xo - do  /  Á - ca - ro  /  ÚL - ti - mo

Vamos falar agora sobre a acentuação das OXÍTONAS, que são as palavras cuja sílba tônica é a última. Por exemplo: a - ca - ra - JÉ. Quanto às oxítonas ai vai a regra:

2º - OXÍTONAS:

Só são acentuadas as oxítonas que são terminadas em: A (s), E(s), O(s), EM, ENS.

ca - JÁ(s) / jo - SÉ(s) / o - ri - XÁ(s) / co - mon - GÓ(s) / ar - ma - ZÉM (ÉNS) / tam - BÉM

Vamos abordar os MONOSSÍLABOS TÔNICOS, que são palavras com uma única sílaba, e que é tônica. Por exemplo: FÉ / DÓ / PÁ. Mais uma regrinha:

3º MONOSSÍLABO TÔNICO:

São acentuados os monossílabos tônicos terminados em: A(s), E(s), O(s).

PÁ(s)  /  PÉ(s)  /  NÓ(s)

Agora, vamos à classificação mais difícil, a meu ver, de se compreender, as PAROXÍTONAS. Esta é assim classificada porque a sua penúltima sílaba é a tônica. Por exemplo: Ro - - rio.

4º - PAROXÌTONAS:

As paroxítonas são acentuadas quando terminam em:

R, X, N, L - Um macete muito conhecido para se lembrar dessas letras é se lembrar das palavras RouXiNoL ou LoNa RoXa. Sempre que uma paroxítona terminar com uma dessas letras, a sua sílaba tônica (penúltima) será acentuada.

- raX / - nioR / - veL / CÓ - loN

Com as terminadas em N tem um pequeno detalhe: em seu plural pode-se considerar duas formas, ONS e ENS. - fen / HI - FENS   e   - lon / - LONS. Quando terminar em ENS, ou seja, o plural de uma palavra terminada em N, quando for paroxítona, o seu plural não terá acento em sua sílaba tônica. Isso porque, conforme vimos na regra das oxítonas, as terminadas em ENS serão acentuadas. Vou mostrar: a palavra ARMAZÉNS, como estamos vendo o acento na última sílaba, sabemos que ela é oxítona; mas, se tirarmos o acento ARMAZENS, já podemos saber que neste caso a penúltima sílaba é a mais forte (paroxítona) não precisando acentuar. Se ela fosse proparoxítona, como vimos, ela teria um acento na antepenúltima sílaba.

PS - As paroxítonas terminadas em PS também serão acentuadas.

- cePS  /  TRÍ - cePS  / qua - DRÍ - cePS

Ã, ÃS, ÃO - As terminadas em A nasal (indicado pelo til)

Í - mà / Í - mÃS / cris - - vÃO / - tÃO / BÊN - çÃO

I, U, IS, US, UM - Quando terminam com essas letras, as paroxítonas também são acentuadas.

JÚ - rI  / BÔ - nUS / VÊ - nUS / LÁ - pIS / VÍ - rUS / FÓ - rUM

Ditongos - Sempre que a paroxítona for terminada em ditongo, ela será acentuada na sílaba tônica.

MÁ - rIO / a - QUÁ - rIO / Á - gUA / NÉ - vOA

Bem, seguimos nessa parte com algumas regrinhas básicas da acentuação, nos próximos posts continuaremos a falar sobre mais algumas regras diferenciais. Até lá, abraço!